Ou porque é que os outros ainda não descobriram que sou uma fraude?

Ao folhear um manual sobre planeamento e estratégia li que todos temos um plano de vida, uma linha a seguir, um objectivo a concretizar recheado de metas mensuráveis (adoro esta linguagem!).
Bem, eu já me achava diferente e assim, mas das duas uma: ou já o alcançei e não dei por isso ou então sou mesmo anormal. Nunca tive planos de vida como casar, ter filhos, viver aqui ou acolá, fazer isto ou aquilo. Saltei para o vazio, segui o instinto, agarrei oportunidades e deixei outras, tomei decisões mas nada disso faz parte de um grande plano. Fi-lo porque me parecia mais correcto, porque era a decisão mais acertada.
E agora fico deveras preocupada. Como não tenho um plano, como avaliar se consegui atingir os meus objectivos (que de momento não me recordo) ou não? Tenho que deixar de ler o Drucker. Fiquei deprimida. Ou então é o SPM.

Fim-de-semana de compras...

O outro barco

Porque será que quando se fala em aborto a primeira palavra que todos atiram é hipocrisia? Porque não dor, trauma, morte, adolescência, planeamento (ou falta dele - aqui são três...), educação, contracepção, etc.?

Parabéns.

nas calmas...

És lindo!

P.S.: triste foi ver depois os jornalistas imbeciloides num ataque cerrado ao pobre homem, até que ele jurasse fidelidade às quinas e que o seu coração e alma (!) eram portugueses. Não fosse ele mudar de ideias...

... mas onde é que os Suissos treinam volei de praia...?

Ai tanto pra ver este fim-de-semana.....

Miguel MAIA
"The South Africans played very well without having problems. It's their first time in the Olympic Games. Our spikes and defence weren't as good as usual but we are not out of the tournament and we still have chances."

Joao BRENHA
"In the first set we had many chances to play better and get some points, but we lost advantage. The South Africans played better so they won."

Onde estão as bandeirinhas verdes e rubras...?

Lindo...

Soma e segue

Miguel MAIA (POR)

On the match:

"In the first set we were winning and in the second set the Greek team gained confidence but we managed to control the game. The crowd cheered a lot. We played well till the end and we feel good because it was a very good match for us."

Joao BRENHA (POR)

On the match:

"We didn't play all the match well but I think it was good enough. I feel good and I am looking forward to the next matches."

Já começaram!

Welcome Home

Nas próximas semanas a minha televisão terá apenas dois canais: o 2: e o Eurosport. Por nada deste mundo perco as brilhantes locuções dos iluminados comentadores. Na cerimónia de abertura até houve um que disse 'e agora directamente de África, o Burundi'. Pois!

Casmurrices

Diz o povo que os opostos se atraem. Eu cá acho que não. Aliás, parafraseando a Susaninha do Quino, 'povo! que horror!'. Pois, eu hoje estou muito Quinta do Lago e Gigis e Festas de Champagne... ai que já me dispersei!
O namorado-fabuloso-que-me-saíu-na-rifa fez anos esta semana. Muitos anos, mas menos que eu, porque está escrito algures que nunca irei namorar homens mais velhos. Quer dizer... já aconteceu (uma vez!) mas não correu lá muito bem e assim.
Então o namorado-fabuloso-do-bilhete-premiado fez anos este mês e quis também o destino que dois dias antes da data, tivesse havido um mal entendido e os nossos perfis romanos e perfeitos transformaram-se em trombas.
Ainda tentei compor as coisas, juro!, com uma voz suave, delico-doce, compreensiva e maternal q.b., mas em vão! O senhor não estava praí virado e casmurro como é, decidiu passar o aniversário sozinho.
Vai daí decidi consultar a minha lista das injustiças deste mundo e não é que logo a seguir às eleições norte-americanas e ao recente nomeado PM (vade retro), aparecia 'celebrações solitárias de aniversários'?!
Coloquei a racionalidade de lado, adiei uma reunião, desmarquei um jantar, tentei apanhar um Alfa que não existia e indo contra todos os meus princípios de deslocações superiores a 1 hora, saltei (literalmente) para dentro do último expresso para Coimbra.
Na mochila apenas uma muda de roupa, uma caixa de bolachas Carr's e uma garrafa de vinho húngaro.
Pelo caminho organizava o argumento, a fotografia e o guarda-roupa: preto e branco, Casablanca com laivos de Paciente Inglês, ela sozinha no cais de embarque com os sapatinhos japoneses imersos em beatas e ele a surgir da luz, andar de gazela e olhar enigmático... ele num bar manhoso acompanhado de uma loira platinada e trinta copos de shots... o expresso a despistar-se algures em Fátima e entre membros decepados e muito sangue eu deixaria a minha última mensagem de voz no Nokia...
Afinal foi melhor. Cheguei bem. Esperei mais de vinte minutos, porque ele decidiu dar um jeito à casa...
Gostei de saber que tinha tomado a decisão acertada.
Mas o melhor de tudo foi saber (e ver) que ele gostou muito. E nunca mais vai dizer-me 'poes sempre o teu trabalho á frente de tudo'. Porque já não é verdade.
E mais não conto, porque há coisas que não se contam. Haja decência...

Macadamia Nut Brittle

Ontem vi na televisão que estes senhores, quando retiram um sabor do mercado, fazem-lhe uma campa e erguem-lhe uma lápide.
Alguém sabe onde é que a Hagen Daas enterrou o Macadamia? Nos Prazeres...?
 

Henri Matisse - A Dança
 

Nada

Apeteceu-me abrir isto e escrever qualquer coisa. Como sempre, lá fiz a minha listinha mental de assuntos. Mas concluí que nenhum era suficientemente importante. Apenas um aparte para dizer que adorei o pé d'água que caíu hoje em Lisboa. E eu de sandálias. Foi giro.
Agora tenho que sair a correr para ir comprar a banda sonora do Buena Vista. Acho que não a tenho e aquela música não me sai da cabeça desde sábado. Sexy...
E ando já à procura de hotéis em Paris para a passagem de ano. Isto não é normal.
Hoje o telefone só tocou três vezes. Adoro o país em férias!
Ah! E vou processar a revista que copiou-me o título de um post. A pouca vergonha! E logo na capa!
E pronto. Nada disto faz sentido, mas apeteceu-me escrevê-lo.