O dia 15 é o melhor dia do mês: é quando recebo a Vanity Fair em casa. Embrulhadinha, discreta, fresquinha, bonita e charmosa.
A de Dezembro é particularmente interessante, porque além das imensas sugestões para prendas de Natal (os indispensáveis sapatos Pedro Garcia a 356 dólares ou anéis Vera Wang a 1.500), traz imensos artigos giros. Sobre os ultra-religiosos-raptured-conservadores da América profunda. Uma entrevista ao Woody Allen. A vida charmosa de dois betos riquíssimos que vivem num pequeno espaço em Chelsea. E mais. Imenso.
E é por isso que gosto na Vanity Fair, porque traz a Paris Hilton semi-nua na capa
wearing white her way e dentro uma pérola assinada pelo Carl Bernstein. Pelas peças feita por encomenda onde se clamam as virtudes da Camilla Parker Bowles e o extracto de um livro onde se denunciam as pressões da Casa Branca à liberdade de expressão na CBS. Pela menina Moss caída em desgraça e a analogia entre a Maria Antonieta e a Bárbara Bush, com a pastelaria à mistura.
E a Arianna Huffington. Uma socialite abandonada pelo gay e milionário marido, que ao mudar-se de Washington para a Califórnia, despiu a camisa republicana e dá agora a cara pelos híbridos e imensas outras causas. Se fosse portuguesa dir-se-ia uma mistura entre a Cinha Jardim e a Inês Pedrosa. É difícil imaginar, não é? Pois, eu sei.
Parece que a senhora tem um blog. Chiquíssimo. Andei na net, vasculhei e encontrei o blog da Arianna. Nada mau… (ó pra mim armada em boa e a classificar blogs alheios), tendo em conta que todos os que são alguém ou aspirantes a, fazem fila para editar os seus pensamentos no blog da Arianna. Desde a Nora Ephron que divaga sobre os prazeres do inhame e das receitas para o melhor peru de Thanks Giving (que se celebra hoje), até aos artigos da dita imprensa séria, passando pelas gémeas caucasianas de 13 anos que cantam e defendem a supremacia da raça ariana...
Vão encontrá-lo
aqui. 
Boas leituras.